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☼ a história da " Ponte SALAZAR "

Luís Veiga 
Póvoa de Santo Adrião     
         Nos diversos comentários que vêm abaixo sobre a construção da ponte deve ser acrescentado que a diferença que agora pontua, para pior (derrapagem dos custos e dos prazos de execução, enriquecimentos ilícitos, obtenção de posições em conselhos de administração) é da responsabilidade do PS, do PSD e do CDS, cuja gente se tem “governado” obscenamente à custa do erário público. Cito, a propósito, como exemplo ligado à ponte, Ferreira do Amaral, que, como ministro, negociou com a Lusoponte as condições ruinosas para o Estado de exploração desta e da Vasco da Gama, para depois vir a ser o então previsto seu administrador. A isso pode-se acrescentar, já neste governo, a traquibérnia das portagens cobradas no mês de Agosto aos automobilistas e também pagas (duplicação) por força do contrato pelo governo. Como a marosca foi levantada e se tornou conhecida, os ladrões (das duas equipas) engoliram em seco; mesmo assim o dinheirinho ainda está em poder dos diversos Ferreira do Amaral e já ninguém fala no assunto.
         Quanto aos “direitos de autor” da ponte poderem vir a ser embaralhados, como se diz no primeiro comentário, a culpa por tal continua a ser exactamente dos mesmos manda-chuva, que se têm desunhado para apagar a memória do passado.

É interessante  saber desde quando se vinha pensando na travessia do Tejo em Lisboa. Reparem que se omite o ano em que foi inaugurada como Ponte Salazar !.Mais uns anos  e ainda aparece alguém a dizer que foi feita pelo Conselho da Revolução.
Pode-se ver em anexo um pouco da história e alguns aspectos técnicos da "Ponte Salazar" ou “Ponte 25 de Abril” ou “Ponte sobre o Tejo”.
Esta ponte de todos conhecida, é contudo caracterizada por algo muitíssimo estranho e incomum.
ü      Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento.
ü      Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que o previsto e não demorou o dobro do tempo a ser feita.
ü      Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem sùbitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.
ü      O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte.
Tempos estranhos de facto !!!