Barreiro
Uma das (muitas e abismais) diferenças entre um país a sério e um país de “mamparras” metidos a besta.
Se o governo quisesse acabar com a economia paralela (que por si só é mais de metade da dívida de Portugal a Troika), e os nossos governantes acabassem com as suas mordomias, fossem honestos, conseguiríamos reabilitar este País em pouco tempo.
Mas como existem muitos governantes envolvidos em negociatas, favorecimentos, e facilitismos no acesso aos paraísos fiscais, vendem a pátria e não se sentem seguros para andar de metro.
Por cá são muito finos... e muito LADRÕES!
Os nossos não têm culpa! Nunca ninguém lhes mostrou um autocarro, um elétrico nem o metropolitano!...
O primeiro ministro britânico, David Cameron, desloca-se de metro e, naquele dia, não encontrou sequer lugar sentado.
David Cameron frequentou Eaton, colégio privado de rapazes, considerado o melhor de Inglaterra, onde andaram vários Primeiros Ministros e os príncipes William e Harry.
É formado pela Universidade de Oxford, sobejamente conhecida, não necessitando de adjectivos.
É altamente qualificado não lhe faltando mestrados e mestrados.
Tem sido um Primeiro Ministro de mão cheia, batendo o pé a Bruxelas sempre que é preciso defender o seu povo e o seu País!
Tem punhos de ferro! ACHO QUE JÁ MERECIA UM CARRO e MOTORISTA!!!
Como curiosidade, vem-me à lembrança que nos Países Nórdicos, os governantes e os deputados andam no meio do povo, nos transportes públicos e não têm nem metade das mordomias dos nossos queridos representantes parlamentares.
Até o rei norueguês andava nos transportes públicos até há bem pouco tempo (até ao ataque que vitimou mais de 70 cidadãos)!!!
O que vale é que nós somos ricos e enche-nos de orgulho o pagar todos aqueles carros (salvo erro, cerca de 250), topo da gama e seus magníficos chauffeurs.
Queremos que os nossos membros do governo e deputados se desloquem confortavelmente e com a máxima segurança!
Partilhem se acham que em Portugal os políticos deviam seguir o mesmo exemplo e digam-nos:
- Já encontraram algum ministro português no metro?
Comentário:
Reencaminho intacto. O que mais interessa não são as variantes nas nossas opiniões, mas o mérito na questão colocada e na sílaba que recebe o acento tónico. Lamentável, mas é assim, sem prejuízo de até haver quem ande de Lambreta quando lhe convém mostrar-se assim à TV..