Enviado por Joaquim Baptista
Coimbra em 25/07/2014
☼ ACTIVOS DA FAMÍLIA ESPIRITO SANTO ☼
*I N T R O I T O*
Coimbra em 25/07/2014
☼ ACTIVOS DA FAMÍLIA ESPIRITO SANTO ☼
*I N T R O I T O*
*Herdade da Comporta*
(onde, candidamente, iam brincar aos pobrezinhos) com uma área de 12,5
mil hectares (área cultivada de arroz, 1 100 hectares e produz também:
vinho, milho, batata-doce e curgetes). A parte florestal tem uma área de 7
100 hectares de pinheiros e carvalhos. Existe um projecto imobiliário e
turístico.
*Industria Hoteleira*
Possui 14 unidades hoteleiras (Tivoli, Hotels & Resorts), todos de 4 e 5
estrelas. No Brasil 2 unidades ( S.Paulo e Praia do Forte em S.Salvador da
Baía). Em Portugal 12 unidades (6 no Algarve, 3 em Lisboa, 2 em Sintra e um
em Coimbra). Tem uma oferta total de 3000 quartos.
*Operador Turístico*
Tem mais de 50 balcões espalhados pelo País. A actividade alarga-se até
Angola, Itália e Espanha. Opera com as marcas Top Atlântico, Carlson
Wagonlit e BCD Travel. Detém a operadora online Netviagens.
*Portucale*
Proprietários da herdade Vargem Fresca (Ribatejo) com cerca de 510
hectares, alberga dois campos de golfe, Ribagolfe I e II. A Portucale
esteve envolvida num escândalo em conjunto com o governo Santana
Lopes/Durão Barroso/Paulo Portas, acerca de um abate ilegal de sobreiros,
autorizado às pressas e após terem perdido as eleições para o PS. Conta-se,
que na altura o CDS teria recebido um milhão de euros e justificado ter
sido oferecido por diversos donativos de militantes, entre eles, o muito
glosado MANUEL LEITE DO REGO.
*Esta Propriedade foi destacada da Companhia das Lezírias (do Estado), com
o argumento/justificação de que iriam ali plantar novas espécies
arbóreas!!! Éra bom, conveniente, que alguém fizesse uma investigação sobre
a forma como esta propriedade foi transacionada. Como foi retirada ao
Estado, a que preço!
*Espirito Santo Saúde* O grupo tem cerca de 18 unidades clínicas, 1200 camas e cerca de 9000
funcionários. Os três principais hospitais são o da Luz, em Lisboa, o da
Arrábida, em Vila Nova de Gaia e o Beatriz Ângelo, em Loures.
*Fazendas no Brasil*
O Grupo Espírito Santo tem duas grandes fazendas no interior do Brasil.
Uma no Estado de S. Paulo com 12 mil hectares, mais propriamente em
Botucatu, chamada Fazenda Morrinhos. Produz, laranjas, limões, eucalipto e
cana de açúcar.
║A Outra - é a Fazenda Pantanal de Cima, no estado de Tocatins, com uma
área de 20 000 hectares, 3 mil dos quais asseguram produção de arroz no
verão e de soja no inverno.
║Herdade no Paraguai - É a maior herdade do Grupo, Estende-se por cerca de 135 mil hectares, no
Paraguai. Este terreno tem uma dimensão equivalente à do quinto maior
concelho do País (Uma área onde caberiam 16 Lisboas) Alberga mais de 53 mil
cabeças de gado e possui 75 mil hectares de pastagens, 12 mil hectares de
floresta e 5 mil de cultivo agrícola, nomeadamente de soja e algodão.
║Atlantic Meals - Agroalimetar Produz arroz, milho e alimento para crianças, como as farinhas sem glúten.
Tem três unidades industriais em Portugal (Coruche, Biscainho e Alcácer do
Sal) e uma outra em Sevilha. Opera com as marcas Ceifeira, Sorraia,
Atlantic e Atlantic Le Chef. A Atlantic Meals é fornecedora das indústrias
cervejeira e agroalimentar. Tem uma capacidade de secagem de arroz e milho
de 50 mil ton. ano.
*Espirito Santo Property Brasil* É a empresa imobiliária do grupo no Brasil associada à OA (Oscar
Americano), com vários projectos residenciais, de comércio, parques
logísticos, escritórios e loteamento. As actividades principais são em
S.Paulo, onde desenvolve projectos imobiliários emblemáticos, como o
complexo Villa Lobos, com área comercial e residencial, ou a Alameda dos
Pinheiros. Tem expandido a actividade a outros estados brasileiros, como é
o caso da Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Baía. Já concretizou
empreendimentos fora do Brasil, como é o caso do edifício Plaza Miami, no
centro desta cidade norte americana, um prédio com uma área total de 120
mil metros quadrados com área residencial, escritórios e hotel.
*Espirito Santo Property (Portugal)* É um dos maiores promotores imobiliários de Portugal. Vocacionado para o
segmento alto, a empresa foi criada com o nome Espart, designação que
acabou por ser alterada em Novembro do ano transacto. Um dos primeiros
grandes trabalhos foi o desenvolvimento da Quinta do Patiño, no Estoril**
(onde está o Dias Loureiro e o Rendeiro)**, transformando um antigo palácio
e respectivos jardins numa das áreas mais exclusivas de Portugal. Conta
além disso, no seu portfólio, com edifícios em Lisboa, com o nº. 15 da Rua
Castilho e o 238 da Avª. da Liberdade, o Ivens 31, no Chiado e o Parque dos
Príncipes, em Telheiras. E tem as residências do Palácio Estoril, a Quinta
do Peru, em Azeitão, as Casas de São Francisco, em Santiago de Cacém, o
Oeiras Golf & Residence, o Doro Atlantic Garden, em Gaia e as Quintas
D'Al-Gariya, em Portimão, entre outros edifícios.
*Companhia de Seguros Tranquilidade*
Valor de activos sob gestão 800 (oitocentos) milhões de Euros.
*Banco Espirito Santo*
*A GALINHA DOS OVOS DE OURO.
Não constam neste rol, as "poupanças estratégicas" eventualmente
acantonadas em offshore´s (do BES/Angola, não se sabe onde param, cerca 5,7 mil milhões de $USA).
Sabe-se é que:
O BES/Portugal, emprestou 3 mil milhões de Euros. ao BES/Angola, os
quais, dizem, estão perdidos.
O BES emprestou ao Grupo Espirito Santo 1.200 milhões de €. Com
insolvência deste grupo, a liquidação desta verba é um sonho.
A Caixa Geral de Depósitos, desembolsou 300 milhões de €, recebendo como
garantia as acções do grupo, nesta altura do campeonato valem um
grandíssimo ZERO. A C.G.D. (empresa pública), empresta 300 milhões de €? E
quem será o responsável? Logicamente a ministra das finanças. Estão todos
calados que nem ratos...
No cômputo geral, a exposição de empresas portuguesas no Espírito Santos
Financial Group (maior accionista do BES), é de cerca 5.000 milhões de €
(cinco mil milhões de euros).
Ao ser aceite o pedido de protecção de credores e/ou em alternativa
ser declarada a insolvência deste grupo, lá vem mais um "tsunami"
financeiro (Quando o mar bate na rocha quem se lixa, quem é?, quem é?:
Obviamente o mexilhão).
No meu mail de cinco do corrente, aconselhava a quem tivesse muita fé, a
pôr uma velinha aos pés da N.S.de Fátima e que
rezassem muito e com toda a veemência, a fim de não ser outra vez o
"mexilhão" a pagar estes desmandos. Hoje, não peço que ponham uma velinha
mas sim uma palete delas e não rezem, acampem na igreja e se possível,
peçam acompanhamento pelo Duarte Lima.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<O>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
De acordo com uma notícia avançada pelo Wall Street Journal, a delegação nova-iorquina daReserva Federal norte-americana, o equivalente ao Banco Central, descobriu irregularidades nas gigantescas operações do Deutsche Bank naquele país. Em causa estão uma série de problemas relacionados com a baixa qualidade dos relatórios financeiros, auditoria inadequada e, por exemplo, supervisão insuficiente.
Economia
Reuters
12:13 - 23 de Julho de 2014 | Por Notícias Ao Minuto
Bancos Barclays e Deutsche Bank acusados nos EUA de más práticas
Os bancos Barclays e Deutsche Bank são acusados de venderem um produto financeiro complexo que permitiu a fundos de investimento especulativo fugir ao fisco e assumir posições arriscadas nos mercados, segundo um relatório do Congresso dos EUA, divulgado hoje.
Economia
Lusa
22:57 - 22 de Julho de 2014 | Por Rui Nunes
As perdas fiscais para os EUA ascenderam a vários milhares de milhões de dólares, estimou o relatório dos senadores John McCain, republicano, e Carl Levin, democrata.
No cento do inquérito estão "cabazes de opções", produtos financeiros indexados a um conjunto de valores, como ações ou matérias-primas, que o britânico Barclays e o alemão Deutsche Bank venderam a uma dúzia de fundos especulativos entre 2008 e 2013, alimentando operações que atingiram os 100 mil milhões de dólares (74 mil milhões de euros).
Através de uma manobra contabilística, os dois bancos criaram a "ficção" que detinham os ativos comercializados, quando na realidade eram comprados e vendidos pelos próprios fundos.
O interesse para estes estava em fazer crer que tinham conservado estes ativos mais de um ano e que o produto da sua venda devia, assim, ser considerado como ganhos de capitais de longo prazo, que são taxados em 20%.
De facto, garante o documento, os fundos vendiam e compravam estes ativos no curso prazo, não os detendo, por vezes, mais do durante "alguns segundos". Os lucros destas operações deveriam desta forma ser considerados como ganhos de curto prazo, que são taxados a 39%.
Além do seu interesse fiscal, esta manobra permitia ainda aos fundos dissimular o seu nível de endividamento e escapar assim às regras sobre o rácio entre dívida e capital destinadas a "reduzir as posições de risco" assumidas no mercado, acrescentou-se no documento.
Entretanto, a venda e a gestão destes produtos financeiros complexos proporcionou "várias centenas de milhões de dólares" aos dois bancos que os comercializaram, ainda segundo o texto de McCain e Levin.
"Estes bancos e estes fundos especulativos usaram produtos financeiros duvidosos num vasto jogo de falsidade, que custaram milhares de milhões ao Tesouro e contornaram as regras que protegem a economia dos créditos bancários excessivos destinados à especulação", denunciou o senador democrata.
"Os [norte-]americanos estão cansados de ver que as grandes instituições financeiras seguem as suas próprias regras quando se trata de pagarem os seus impostos", reforçou McCain.
Por seu turno, o Deutsche Bank garantiu que os produtos em causa estavam "em total conformidade" com a regulamentação em vigor e que os deixou de comercializar "em 2010".
Por outro lado, o banco da Reserva Federal (Fed) em Nova Iorque criticou recentemente, de forma dura, algumas filiais do banco alemão nos EUA, considerando os seus relatórios financeiros "inexatos e não fiáveis", escreveu hoje o Wall Street Journal na sua edição eletrónica.
"A dimensão e a profundidade dos seus erros sugerem fortemente que o conjunto da estrutura americana de comunicação financeira e de regulação da empresa necessita de medidas corretivas de grande amplitude", escreveu em dezembro um responsável da Fed em Nova Iorque, segundo uma mensagem de correio eletrónico, citada pelo diário.
Contatada pela AGP, o ramo norte-americano do Deutsche Bank não reagiu.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<O>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>☼ Marcelo, Miguel, o BES e nós ☼
Póvoa de Santo Adrião
01/07/2014 - 01:24
in Público
É destes pequenos segredos que vive o regime que nos trouxe até aqui.
Pergunta do milhão de euros: como é possível que um caso com a dimensão do BES só se conheça agora? Como é possível que nós, gente dos jornais e da comunicação social, tenhamos tido ao longo dos anos notícia de tantas pontas soltas – basta ver o número de casos em que o banco esteve envolvido –, mas ninguém tenha sido capaz de unir as várias pontas e perceber aquilo que realmente se estava a passar?
A resposta é óbvia: porque a família Espírito Santo é demasiado grande e o país demasiado pequeno. Enquanto a família esteve unida, formou um bloco inexpugnável, pela simples razão de que o seu longo braço chegava a todo o lado, incluindo partidos (alguém já ouviu António José Seguro, sempre tão lesto a dar palpites sobre tudo, comentar o caso BES?), comunicação social (quem não se recorda do corte de relações com o grupo Impresa em 2005, na sequência de notícias sobre o envolvimento do BES no caso Mensalão?) e até aos próprios comentadores, por via das relações pessoais que Ricardo Salgado mantém com gente tão influente quanto Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares.
Ora, ninguém à face da terra possui uma independência inexpugnável. Isso não significa que todos tenhamos um preço – significa apenas que somos condicionados por relações de amizade ou de sangue e que nesse campo uma família de 300 membros, que há décadas se move na alta sociedade portuguesa como peixe na água, acaba por chegar a quase toda a gente que interessa. O próprio Sousa Tavares referiu essas ligações há um ano, numa entrevista à Sábado: “O Ricardo Salgado é sogro da minha filha e avô de netos meus. Além disso, somos amigos há muitos anos, porque eu fui casado com uma prima direita dele. Nunca o critiquei e nunca o elogiei, porque acho que não se fala da família em público.” Pode apontar-se a Miguel Sousa Tavares muita coisa – eu já o fiz –, mas não falta de independência ou coragem. Simplesmente, quando o caso BES atinge esta dimensão, o silêncio de alguém com a sua importância torna-se efectivamente um favor a Salgado. Não há como fugir a isso.
Mas se Sousa Tavares não fala sobre o tema e já justificou porquê, o mais influente comentador português – Marcelo Rebelo de Sousa – necessita urgentemente de aproveitar algum do seu tempo dominical para fazer a sua declaração de interesses em relação aos Espírito Santo. E essa declaração é tanto mais premente quanto nas últimas semanas tem vindo a defender a solução Morais Pires, considerando até que a impressionante queda das acções do BES na passada semana era coisa “inevitável”, visto estarmos perante “um novo ciclo”. Que essa queda tenha acontecido exactamente por não estarmos perante um novo ciclo parece não ter passado pela sua cabeça, habitualmente tão veloz e atenta.
Não admira, pois, que Nicolau Santos tenha chamado a atenção no Expresso para o facto de Marcelo e Ricardo Salgado já terem passado juntos “várias vezes férias no Mediterrâneo”. E já agora – acrescento eu – que Rita Amaral Cabral, há longuíssimos anos companheira de Marcelo, como é público, seja actualmente administradora não executiva do BES, e, entre 2008 e 2012, um dos três membros da comissão de vencimentos do banco. Marcelo, como todos sabemos, nunca teve quaisquer problemas em criticar aqueles que lhe são próximos. Mas há factos que devem ser verbalizados – porque é precisamente destes pequenos segredos que vive o regime que nos trouxe até aqui.
O MEU COMENTÁRIO:
Não obstante dizer-se neste artigo que Miguel Sousa Tavares é independente e corajoso (enfim, uma opinião), o artigo tem interesse.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<O>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
☼ O BES bom, o BES mau e a má gestão dos dinheiros públicos ☼
enviado por Grazia Tanta - Lisboa
Todos, dia 9 à concentração na Avenida da Liberdade, Lisboa, junto à sede do BES, pelas 15h
Texto em qualquer destas ligações
GRAZIA TANTA
Documentos e textos em: