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1. ☼ SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL DOS DEPUTADOS 2014 

SÓ BOAS NOTICIAS
 ISTO SÓ LÁ VAI Á CHAPADA

 SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL DOS DEPUTADOS PARA 2014 AUMENTAM 91,8%!

Recebido nos seus precisos termos...
Com dúvidas, aí vai para quem tenha pachorra de consultar do DR.
Custa um pouco a crer, mas......
Foi publicado em D.R. em Outubro......
  
A notícia é mesmo verdadeira e vem no Diário da República.  
O orçamento para o funcionamento da Assembleia da República foi já aprovado em 25 de Outubro passado, fomos ver e notámos logo, contudo já sem surpresa, que as despesas e os vencimentos previstos com os deputados e demais pessoal aumentam para 2014.  Mais uma vez, como é já conhecido e sabido, a Assembleia da República dá o mau exemplo do despesismo público e, pelos vistos, não tem emenda.  Em relação ao ano em curso de 2013, o Orçamento para o funcionamento da Assembleia da República para 2014 prevê um aumento global de 4,99% nos vencimentos dos deputados, passando estes de 9.803.084 € para 10.293.000,00 €. 
Mais estranho ainda é a verba relativa aos subsídios de férias de natal que, relativamente ao orçamento para o ano de 2013, beneficia de um aumento de 91,8%, passando, portanto, de 1.017.270,00 € no orçamento relativo a 2013 para 1.951.376,00 € no orçamento para 2014 (são 934.106,00 € a mais em relação ao ano anterior!).
Este brutal aumento não tem mesmo qualquer explicação racional, ainda assim fomos consultar a respetiva legislação para ver a sua fórmula de cálculo e não vimos nenhuma alteração legal desde o ano de 2004, pelo que não conseguimos mesmo saber as causa e explicação para tanto..  Basta ir ao respetivo documento do orçamento da Assembleia da República para 2014 e, no capítulo das despesas, tomar atenção à rubrica 01.01.14, está lá para se ver. 
Já as despesas totais com remunerações certas e permanentes com a totalidade do pessoal, ou seja, os deputados, assistentes, secretárias e demais assessores, ao serviço da Assembleia da República aumentam 5,4%, somando o total € 44.484,054. 
Os partidos políticos também vão receber em 2014 a título de subvenção política e para campanhas eleitorais o montante de € 18.261.459.
Os grupos parlamentares ainda recebem uma subvenção própria de 880.081,00 €, sendo a subvenção só para despesas de telefone e telemóveis a quantia de 200.945,00 €. 
É ver e espantar!  
Caso tenham dúvidas é só consultarem o D.R., 1.ª Série, n.º 226, de 21/11/2013, relativo ao orçamento de 2014, e o D.R., 1.ª Série, n.º 222, de 16/11/2012, relativamente ao orçamento de 2013.  
por Sérgio Passos  

ESTAMOS METIDOS COM O DIABO !




2. ☼ Saiba qual o IMI que o seu concelho vai cobrar em 2014
- IMI - Jornal de Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/imi/detalhe/saiba_qual_o_imi_que_o_seu_concelho_vai_cobrar_em_2014.html#.UsFNCOMFDVw.gmail


3. ☼ A cruel asfixia dos reformados 
Por Eduardo Oliveira Silva publicado em 4 Jan 2014 - 05:00
Passos Coelho cumpre com o que sempre quis e Portas volta a trair a palavra dada e aceita uma TSU
Passos Coelho cumpre com o que sempre quis e Portas volta a trair a palavra dada e aceita uma TSU Não haja dúvida de que há um motivo ideológico puro e duro que emerge por detrás de cada medida que o governo anuncia quando se trata de agravar a austeridade. A experiência demonstra que existe o propósito assustador e deliberado de impor cortes e sacrifícios acrescidos a dois grupos específicos de cidadãos: os reformados e os funcionários públicos, nomeadamente aos primeiros, agora já independentemente do sector de onde são oriundos. 
Para arranjar menos de 400 milhões de euros, que poderiam ser encontrados com um aumento de meio por cento do IVA (um imposto cego mas justo) ou numa gestão racional da execução orçamental ao longo de seis meses de exercício, o governo recusou-se pura e simplesmente a procurar uma alternativa que não fosse sacrificar perversamente o grupo mais frágil de cidadãos, que não tem hipótese nenhuma de fugir ao alargamento da contribuição extraordinária de solidariedade (CES), que passou a permanente, tendo o efeito de um imposto ou taxa, o que vem dar rigorosamente no mesmo. 
Não houve um esboço de esforço para flexibilizar o défice junto da troika nem para ir buscar dinheiro às PPP, que são fortalezas inexpugnáveis, protegidas por escritórios ligados à política. 
Além de a CES, que, tanto quanto se sabe, pode passar a incidir sobre rendimentos de reformas que rondam os novecentos ou mil euros, embora seja possível que o governo aplique um valor ligeiramente acima para desanuviar a tensão em cima da hora, o que mais impressiona em todo este processo é a lamentável figura de Paulo Portas. De Passos Coelho esperava- -se este trilho desde o dia em que tomou posse, após uma campanha em que prometeu exactamente o contrário do que faz com o maior dos desplantes. Mas Portas não pára de surpreender pela falta de palavra, para não dizer de carácter. 
É que foi ele que falou de linha intransponíveis e de decisões irrevogáveis. Foi ele que ameaçou o governo até receber a ornamentação de vice-primeiro-ministro. Foi ele que se atirou para o chão aquando da TSU, que agora ressuscita. Foi ele que fez do CDS o partido do contribuinte e que tem andado a mudá-lo de CDS para PP à medida de interesses pontuais e demagógicos, que já passaram por fases pomposas como a defesa da lavoura, e recentemente a inauguração de um relógio que supostamente faz as contas do regresso do país à soberania plena e ao fim do protectorado. Seria risível se não fosse trágico. 
Há no comportamento permanente dos líderes da coligação algo de obsessivo e sistemático dirigido contra extractos muito concretos da população, aos quais pouco ou nada resta para se defenderem além do exercício do voto como penalização, mesmo que se atirem para os braços de outros incompetentes ou até de demagogos. 
É este o exercício medíocre do poder de quem se sente forte quando ataca os fracos sem a menor compaixão e com uma imperturbável frieza, que perpassou na forma como as coisas foram anunciadas de chofre e sem outras considerações.

4. ☼ Relações de membros de Governos de Portugal com empresas e grupos